A Farmácia Municipal de Baependi, assim como de outras cidades, tem sofrido com a falta de alguns medicamentos. São vários os fatores que têm influenciado na dificuldade de acesso a eles, mas ações para a resolução do problema também têm sido realizada constantemente pela Prefeitura.
A administração da Farmácia Municipal cita alguns dos fatores que têm provocado a escassez deles:
– A falta de princípio ativo, já que mais de 90% dos princípios ativos utilizados para a fabricação de medicamentos no Brasil são importados da Índia ou China e países que sofreram com os lockdown no início do ano;
– A falta de algum outro item envolvido no processo de fabricação e envase;
– As dificuldades na logística do transporte provocadas pela guerra Rússia-Ucrânia;
– O grande aumento na demanda dos medicamentos;
– As distribuidoras têm sido notificadas, mas como a demora na entrega dos medicamentos é provocada por motivos alheios à vontade das empresas, elas acabam sendo resguardadas por cláusulas contratuais que preveem tal situação;
– As empresas também respondem as notificações pedindo aumento de prazo. As cartas são expostas na porta da Farmácia Municipal, para o conhecimento de todos;
– O aumento dos preços de insumos usados na fabricação de medicamentos acaba sendo repassado ao preço final do item, provocando desinteresse da distribuidora em entregar os medicamentos pelo valor acordado em licitação, já desatualizado. E a compra em órgãos públicos deve obedecer às leis da licitação, sem a possibilidade de realizar uma nova licitação e comprar por preço maior enquanto houver um processo licitatório válido dentro do seu período de vigência.
Mas a administração ressalta que não está medindo esforços para que o problema seja resolvido e os estoques normalizados.